Na última sessão ordinária, realizada nesta terça-feira, dia 2, o vereador Leandro Bizetto fez uso da tribuna para chamar a atenção dos demais membros da Casa de Leis sobre a necessidade urgente de que os agentes públicos se articulem com o intuito de devolver ao cidadão a sensação de segurança vem diminuindo.
Leandro citou apenas alguns casos que chegaram ao seu conhecimento como roubo de um mesmo mercadinho por quatro vezes, em Botujuru, uma banca de jornal no centro, uma distribuidora de água, no Marchetti, uma padaria no São José, uma família no Jardim Califórnia que foi abordada pelos assaltantes quando saiam para o trabalho, um vizinho do vereador na rua Santo Antonio entre outros.
Todos os relatos, segundo Bizetto, são de fatos que ocorreram no mês de agosto. Diante do quadro, o vereador propôs aos demais pares que as autoridades em segurança pública polícias Civil e Militar, bem como a Guarda Municipal sejam acionadas para solicitar mais procedimentos dos agentes de segurança para "que diminua esse índice de criminalidade, porque a nossa cidade está ficando muito perigosa", ressaltou.
Uma proposta já apresentada entre os vereadores é a de o 1º Encontro de Segurança Pública de Campo Limpo Paulista, convidando representantes das corporações que atuam na segurança pública, bem como a sociedade civil organizada que deve estar representada pelo Conselho Municipal de Segurança (Conseg), que tem desempenhado seu papel e tem sido a principal voz nas denúncias nem sempre ponderadas pelas autoridades competentes. Será importante, ainda, que os comerciantes, presidentes de entidades, profissionais de educação também acompanhem o trabalho.
Bizetto pondera, ainda, que um dos problemas está na falta de registro oficial dos crimes. "Conheço empresário que foi assaltado quatro vezes e não fez BO em nenhum caso. Outro, de quatro abordagens, registrou apenas uma", detalha.
O vereador ressalta, porém, que um dos fatores que talvez desestimule o registro é a falta de celeridade na delegacia, bem como, o desgaste dos autores das denúncias com reconhecimentos, oitivas na justiça e demais procedimentos. "É preciso discutirmos com todos os agentes envolvidos para que possamos ter uma apuração estatística o mais próximo possível do real, sem contudo, causar mais transtornos ao cidadão", conclui.
