Em menos de
45 dias, cidade
confirmou 95 pessoas
com a doença
O vereador Leandro Bizetto (PSDB) chama a atenção de que “ao que parece as palavras planejamento e prevenção ou são proibidas ou são consideradas palavrões para a atual gestão de Campo Limpo Paulista”.
Seu posicionamento é em função da situação preocupante que a cidade se encontra, mais uma vez, no que diz respeito à prevenção da Dengue.
Seu posicionamento é em função da situação preocupante que a cidade se encontra, mais uma vez, no que diz respeito à prevenção da Dengue.
“Em menos de um ano, estando apenas na primeira quinzena de fevereiro, já temos 95 casos confirmados e 493 sob suspeita”, detalha Bizetto.
Em 2014, até o dia 8 de abril, em 97 dias, a cidade havia registrado tinha 133 casos de Dengue. Este ano, já atingimos 71% do total corridos apenas 44 dias do ano.
O vereador pondera, ainda, que isso é reflexo da falta de planejamento em questões elementares. “Se já tivemos um ano complicado em 2014, era razoável que a Prefeitura tivesse realizado um trabalho de educação e fiscalização mais consistente e, principalmente, contínuo”, pondera.
“Agora, mais uma vez, a Prefeitura sai correndo para apagar incêndio, depois que a situação fica caótica”, recrimina Bizetto.
Leandro destaca que esta situação é o tipo de “tragédia anunciada”. O vereador explica que “se o prefeito não faz gestão eficiente para manter em boas condições sanitárias ao menos as escolas e creches da rede municipal, o que se poderá esperar?”
Integração
Para Bizetto, o exemplo vem de casa. “Ninguém está aqui buscando um único culpado. Longe disso. Sabemos que a Dengue é uma guerra para todos do mais novo ao mais velho”, pondera.
“Entretanto, a Prefeitura precisa agir, de fato, com ações de preventivas. Tenho certeza que se a mobilização for correta e antecipada, a comunidade vai responder positivamente”, afirma.
O vereador tucano menciona, também, que há diversas entidades na cidade que mostram-se extremamente felizes quando são convidados a participar de qualquer tipo de mobilização social.
É o caso, por exemplo, dos Escoteiros e dos Desbravadores. “Sem considerar outras entidades que integrariam a força-tarefa sem questionar. Basta o poder público dar o start que o voluntariado vai fazer um trabalho volumoso e de qualidade”, conclui.