segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Secretaria de Saúde descarta Farmácia dentro do HC

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Secretário de Saúde justifica que instalação de Farmácia no HC não é viável, mas adianta que o Plano Municipal de Saúde prevê a instalação de dispensários de medicamentos em todas as unidades básicas de saúde

Durante a 15ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Campo Limpo Paulista, realizada no dia 17 de setembro, Leandro Bizetto apresentou a indicação nº 8203 <clique aqui> que  trata sobre a instalação da Farmácia no Hospital de Clínicas (HC).

O parlamentar justifica a indicação ao considerar o volume de pacientes que são atendidos diariamente no HC e que por não disporem do serviço na unidade precisam se deslocar até ao centro da cidade, muitas vezes a pé, por não terem condições de pagar mais uma passagem. Bizetto também elencou como razão plausível o fato de que a aplicação imediata dos medicamentos otimiza o tratamento e melhora o prognóstico.

A Secretaria Municipal de Saúde enviou ofício no qual reconhece a propositura como "plausível", porém informa que "no momento não é possível a referida implantação tendo em vista a escassez de recursos e as dificuldades de adequações nas dotações orçamentárias".

O secretário de Saúde, João Francisco Buckevieser, ponderou que a Prefeitura tem procurado adequar-se para viabilizar o melhor acesso possível à população. "No que tange à distribuição de medicamentos, consta no Plano Municipal de Saúde, que serão providenciados Dispensários de Medicamentos em todas as Unidades de Saúde do Município, propiciando, portanto, acessibilidade em todos os bairros".

Muito embora Bizetto seja parabenizado pela iniciativa que "demonstra a preocupação com a melhoria do acesso aos serviços de saúde", conforme ressalta no ofício, o secretário municipal pondera que "no ambiente hospitalar não seria o local adequado para a implantação do referido serviço visto que o local está destinado e cadastrado para atendimentos de Urgências/Emergências e Internações".

O vereador pondera que na gestão pública um "não" nem sempre é definitivo. "Na atuação política estamos sempre buscando alternativas", pondera, "se não é possível neste momento, como justifica o secretário, vamos aguardar por situação mais oportuna para que possamos reavaliar a adoção da medida", conclui.

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